Gritar deixa de ser algo quando já não se grita mais, não que a esperança tenha se tornado palpável, apenas nos esquecemos dessa esperança que um dia nos deu força para em fim... Gritar.
Atenção
Todos os textos do blog são de minha autoria (Eduardo Gonçalves Monteiro) assim como as imagens postadas a partir do dia 1 de maior de 2010. Caso pretenda utilizar algum texto do blog de os devidos créditos ao autor e ao blog.
segunda-feira, 27 de dezembro de 2010
Grito
Gritar deixa de ser algo quando já não se grita mais, não que a esperança tenha se tornado palpável, apenas nos esquecemos dessa esperança que um dia nos deu força para em fim... Gritar.
sábado, 11 de dezembro de 2010
São tantas vidas que eu nem me lembro nos sonhos quantas já vivi. E se passaram outonos até não ter mais folhas pra cair, cada silencio em seu próprio ser. Tantas essências que já senti das flores que um dia vou colher, que saibam os seus céus que os meus ainda estão por vir. Quem sabe em um sonho da vida vou gargalhar. Quem sabe ao certo quem vai falar ou vai partir, então que deixe falar as asas que não voam mais, pois de velhas estão repousando, sem pesar algum de um dia terem ficado assim.
sexta-feira, 22 de outubro de 2010
Rosa Fúnebre
Toco,
Com mãos inexistentes
E desejo utópico,
Seus mais lindos sonhos.
Mergulho em toda a sua existência
E me enxáguo em toda a sua infinidade,
Deleitando-me em cada mundo
Que existe em você.
Perco o meu fôlego
Ao me esbanjar de sua vida.
Logo,
Abandono a existência que tive
Recriando-me,
Fazendo de mim algo novo.
Utópico em você.
Por fim,
Toco-lhe a vida,
Com mãos destoadas,
E vejo cada devaneio seu,
Cada delírio
Ou sinal de insana sanidade,
Murchar em rosa fúnebre
Se esvai,
Simples e perfeita,
No mais lindo dos silêncios.
Acabou...
sábado, 9 de outubro de 2010
Você
A cálida vida
Que em mim habita,
Anseia em desespero
Voar em longas asas
Até aonde for possível.
A tênue linha venosa,
Que corre por sob a pele,
Palpita forçada por meu peito
E me desembesta de aptidão.
Estou cheio,
Tão cheio que temo,
Temo que se esvaia
Tal ardor de minha vida.
Sinto que posso mudar o mundo,
Criando um novo todo do zero
Posso ser,
Posso estar.
Posso!
Graças a você
Sinto que não devo,
Não preciso
Temer.
na minha escola teve um concurso de textos, só podia escrever 2 textos, eu escrevi 3 e descartei esse.
domingo, 25 de julho de 2010
Doce
Ainda me lembro do quão doce eram meus sonhos, sonhos tão doces que eu queria poder ter uma vez mais. Eram sonhos infindáveis, em que eu podia ser o que quisesse ser, sem medo do que o mundo pudesse pensar. Ah! Essa saudade que me mata, saudade desses doces sonhos em que nada me abalava, sonhos tão inocentes, singelos, sem motivos para me arrepender. Sonhos em uma nuvem de esperança, que faz muito tempo não tenho mais, sonhos que desconheciam a palavra IMPOSSÍVEL.
sexta-feira, 23 de julho de 2010
Quase 30
Quase 30
quinta-feira, 15 de julho de 2010
Dedos cruzados
sábado, 12 de junho de 2010
Inconstância.
Graça? Se foi, não há se quer pingo de tal coisa, se quer vestígio.
O pior? Eu gosto, deste não sentir tão constante que me alivia das inconstâncias.
A maior dúvida, tal dúvida que outrora me mataria, é simples, até onde eu chego assim?
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infelizmente o meu novo layout não fica bacana no internet explorer e eu não consigo voltar ao normal, portanto, me desculpo com todos que entrarem aqui
Cara nova
sábado, 1 de maio de 2010
Estranho
O quão estranho é notar que na ponta de uma bruta árvore nasce uma flor colorida que não se adapta à bruta figura de casca e folhas? Como se sentiria a pobre flor ali perdida? Sentir-se-ia bela ou aberração?
O quão estranho é notar estrelas sem saber se estão vivas ou mortas, mas ainda assim, admirar cada tremeluzir? Será um fardo para a estrela perpetuar sua imagem alem de sua morte ou uma alegria deixar gravado por mais um tempo seu esplendor?
O quão estranho é ver o homem destruindo sua casa, aqueles por quem tem apreço e tudo o mais em nome de uma evolução que provavelmente não verá.
quarta-feira, 17 de março de 2010
Noite dos mascarados
domingo, 17 de janeiro de 2010
Corre
O relógio, sempre egoísta, correndo sem olhar para o lado. Queria que minhas lagrimas enferrujassem suas velozes engrenagens, então, quem sabe, meu relógio pararia, pararia lentamente para espera meu próprio tempo. O relógio, um tanto até otimista, corre apressado na esperança de me animar, mostrando a cada segundo a vida que não para nem retarda. O relógio, contando segundos para formar minutos, e minutos para formar horas. O relógio não para, nem que minha angustia entre em suas engrenagens, pois se parasse me mataria, me afogando em minha própria melancolia, agonia.