
O quão estranho é notar que na ponta de uma bruta árvore nasce uma flor colorida que não se adapta à bruta figura de casca e folhas? Como se sentiria a pobre flor ali perdida? Sentir-se-ia bela ou aberração?
O quão estranho é notar estrelas sem saber se estão vivas ou mortas, mas ainda assim, admirar cada tremeluzir? Será um fardo para a estrela perpetuar sua imagem alem de sua morte ou uma alegria deixar gravado por mais um tempo seu esplendor?
O quão estranho é ver o homem destruindo sua casa, aqueles por quem tem apreço e tudo o mais em nome de uma evolução que provavelmente não verá.