
Sabe, às vezes eu queria abrir um buraco no chão e pinta-lo de preto. Lá eu guardaria as palavras que não foram ditas, por culpa de minhas fraquezas ou perdas de oportunidade, sentimentos reprimidos e tudo que possa vir a tona em forma de lagrimas um dia. Tamparia o buraco com sete palmos de terra para que ficasse morto para sempre ou até o momento que fosse preciso reabrir, traçaria um mapa que esconderia em um lugar tão próximo de minha mente porem distante de minhas mãos, até que uma hora eu fosse capaz de superar todos os meus pesares e fosse capaz de me recordar de tudo sem sangrar pelos olhos de minha alma.